Como se preparar para implementação de uma DXP

Time Lumis

Publicado 01/01/2025 3 min leitura

A implementação de uma DXP (Digital Experience Platform, ou Plataforma de Experiência Digital), é um projeto desejado por muitas empresas que precisam atualizar suas práticas.

Porém, para que o processo de implementação de uma DXP se dê conforme o esperado e gere os resultados desejados pela empresa, cuidar da preparação e tomar alguns cuidados prévios pode ser altamente benéfico.

Nesse sentido, um erro muito comum é buscar nas DXPs uma “solução pronta” e “hipersimplificada”.

Não queremos dizer, com isso, que as DXPs não sejam uma solução para uma série de problemas que emergiram com a digitalização das relações de consumo. Elas são sim uma ferramenta que se tornará indispensável para médias e grandes empresas em curto e médio prazo.

Todavia, queremos mostrar que, com uma preparação prévia, as ferramentas de uma DXP podem proporcionar resultados de uma forma muito mais consistente, em consonância com as práticas e valores da empresa.

Então, veja a seguir quais são os passos essenciais para implementação bem-sucedida de uma DXP!

Quais são os passos essenciais para a implementação de uma DXP?

Para suprir a necessidade de gestores em busca de melhorias na gestão de experiência digital dos clientes, preparamos este breve guia com os passos essenciais para a implementação de uma DXP.

Naturalmente, cada empresa pode apresentar necessidades diferentes, conforme o seu contexto financeiro e mercadológico, segmento de atuação, tempo de existência, carteira de clientes etc.

Contudo, os passos que apresentamos a seguir servem, de modo geral, a qualquer empresa que busque um processo estruturado de implementação. Dessa forma, as empresas podem assegurar-se de que a adoção de uma DXP vai acontecer sem prejuízos para o andamento dos trabalhos e com potencial de oferecer, logo no início, aprimoramentos importantes para a rotina de gestão.

Assim, em suma, a implementação de uma DXP depende de três passos que explicamos detalhadamente a seguir:

• Passo 1 ― Pesquisa e avaliação;
• Passo 2 ― Elaboração de estratégias e planejamento;
• Passo 3 ― Implementação e desenvolvimento em escala.

Implementação de uma DXP ― Passo 1: Pesquisa e avaliação

O primeiro passo em direção ao sucesso da implementação de uma DXP passa necessariamente pelo processo de pesquisa e avaliação do estado atual das condições em que a empresa atua.

Assim, dividindo-se em duas etapas ― pesquisa e avaliação, ou “discovery” e “acess” ―, a primeira trata, fundamentalmente, de “descobrir”, ou “pesquisar”, quais são as necessidades do projeto em questão; quem são os stakeholders que devem ser identificados e considerados na jornada de compra; quais são as medidas de segurança que devem ser tomadas etc.

Já a etapa de avaliação trata da revisão e análise do estado atual de desenvolvimento da empresa para determinar o qual o nível de “maturidade” da empresa para, então, entender o seu potencial e como os recursos de uma DXP poderão ser explorados.

Pesquisa ou “discovery”

A pesquisa, também conhecida como “discovery”, envolve a busca pela compreensão dos problemas sobre os quais uma DXP pode atuar, buscando enquadrá-los de forma a destacar como eles podem ser solucionados em curto, médio e longo prazo.

Findo este processo, a equipe de colaboradores terá uma visão clara dos problemas, alinhada aos objetivos da empresa com a implementação da DXP.

A partir desse trabalho, a empresa poderá programar workshops técnicos para alinhar com outras equipes a implementação da plataforma e como o trabalho deve se dar a partir do uso das novas ferramentas.

Assim, toda a implementação é feita de forma transparente, horizontal e adaptada às necessidades e dificuldades de cada equipe.

Avaliação ou “acess”

O objetivo da etapa de avaliação, também conhecida como “acess”, é de revisar e analisar qual é o estado atual da empresa e o que pode-se esperar com a implementação de uma DXP.

Além disso, durante a avaliação há também a coleta de dados de entrada e análise de problemas comuns, bem como dos recursos disponíveis para qualificação do trabalho realizado.

Com isso, a empresa poderá determinar a sua “maturidade” para atuação nos canais digitais. A constatação desse “nível de maturidade”, é uma forma que as empresas têm para prever a possibilidade de sucesso ao lançar um novo produto ou serviço digital, existindo, para avaliação, quatro níveis de “maturidade digital”:

1. Negócios reativos ― Só tomam uma iniciativa quando um problema torna-se muito evidente;
2. Negócios organizados ― Processos de gestão de experiências digitais já foram introduzidos como prática regular, contudo, ainda não existem planos de ação, as equipes não dispõem de uma visão global dos processos e não há objetivos claros;
3. Companhias digitais ― Não só os processos de gestão de experiências digitais já são uma realidade na rotina, mas, também, são padronizados e conhecidos pelas diferentes equipes colaboradoras, que têm objetivos claros e uma visão clara dos ciclos e processos;
4. Companhias inteligentes e conectadas ― Neste nível, as empresas estão totalmente adaptadas aos desafios do contexto digital e têm o cliente como foco principal de suas ações e estratégias. Para isso, deve haver lideranças a par das inovações tecnológicas e processuais.

Implementação de uma DXP ― Passo 2: Elaboração de estratégias e planejamento

Com o primeiro passo contemplado, as empresas e organizações terão uma compreensão mais clara e aprofundada das funcionalidades de que necessitam em uma DXP e como elas deverão ser operacionalizadas.

Desse modo, o passo seguinte é elaborar as estratégias e o planejamento para a implementação e para o aprimoramento da gestão de experiências digitais a partir dos recursos de uma DXP.

A elaboração de estratégias deve então contemplar as funções de UX (User Experience) e UI (User Interface), a produção de conteúdos e a implementação técnica da plataforma.

O planejamento, por sua vez, deve contemplar um plano de implementação a partir da revisão do potencial de alcance das ações e estratégias de marketing. Além disso, é proveitoso que as empresas incluam em seus planejamentos workshops de treinamento, revisão de estratégias de marketing e o que mais for necessário para maximizar os efeitos positivos da adoção de uma DXP.

Implementação de uma DXP ― Passo 3: Implementação e desenvolvimento

Por fim, com o planejamento elaborado e aprovado, chega-se ao passo de implementação e desenvolvimento.

Na implementação, ainda será necessário avaliar ou definir questões práticas como:

• Gestão de conteúdos ― Certifica a capacidade da DXP para criação, publicação e gestão de conteúdos nos múltiplos canais que uma empresa pode utilizar;
• Customização ― Avalia o nível de personalização que a plataforma oferece para certificar-se de que a plataforma atende às necessidades da organização;
• Integração ― Certifica a capacidade de integração da DXP com outros sistemas e plataformas, por exemplo, CRMs, plataformas e-commerce, apps, ferramentas de analytics etc.;
• Analytics e relatórios ― Garante que a DXP fornece dados de analytics e relatórios capazes de ilustrar o desempenho de diferentes aspectos da gestão de conteúdo e de interações digitais;
• Escalabilidade ― Avaliar a capacidade de escalonamento no uso da plataforma, conforme as necessidades dos gestores e dos clientes;
• Segurança ― Verifica se a plataforma possui protocolos sólidos de segurança e proteção a dados de consumidores, respeitando a legislação vigente.

Com uma implementação bem-sucedida, a empresa pode então passar a se dedicar ao desenvolvimento e crescimento das suas ações voltadas para o aprimoramento das experiências digitais, aquisição e conversão de leads, retenção de clientes, entre outras atividades fundamentais para o crescimento da empresa.

Então, agora que você já conhece os três passos essenciais para a implementação de uma DXP, aproveite e conheça o LumisXP, a plataforma DXP da Lumis, e entenda como ela pode ajudar a potencializar as suas estratégias de marketing!