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O que é uma DXP e por que sua empresa precisa dela?

A base para experiências digitais inteligentes

Uma DXP (Digital Experience Platform) é uma plataforma que centraliza ferramentas de criação, gestão, personalização e otimização de experiências digitais em diferentes canais — como sites, apps, portais, redes sociais e assistentes de voz. Mais do que uma tecnologia, é uma estratégia que coloca o cliente no centro de toda interação digital.

Na prática, ela ajuda as organizações a se manterem competitivas ao facilitar a construção de relacionamentos por meio da comunicação - usando conteúdo para se expressar e dados para ouvir. 

A DXP faz parte de um ecossistema de negócios digitais, por meio de integrações entre diversos aplicativos, serviços e fontes de dados, com capacidades em nuvem, para implantação como Saas ou PaaS, proporcionando versatilidade, escalabilidade, elasticidade, eficiência de custo e melhoria no time-to-market. 

O gerenciamento de dados do cliente, para compreensão profunda do comportamento do usuário, traz insights para a criação de segmentos com base em atributos de diversas fontes distintas. Avaliando e melhorando continuamente o desempenho, eficácia e a utilidade das experiências digitais.

Segundo o estudo da Gartner, até 2026, pelo menos 70% das organizações serão obrigadas a adotar tecnologia DXP - que permite maior flexibilidade, agilidade e inovação. Essa tendência reflete uma transformação estratégica no modo como empresas se relacionam digitalmente com seus clientes e parceiros, sendo necessário se adaptar a velocidade das mudanças no comportamento do consumidor e nas tecnologias emergentes, como a IA, personalização avançada e experiências omnichannel.

A evolução das plataformas de experiência digital

No mundo complexo de hoje, em que há a necessidade em trazer conteúdos distintintos e personalizados para cada tipo de usuário e cliente, urge o dever de conectar as experiências entre diversos canais: sites, aplicativos, portais de clientes, sinalizações, redes sociais, dispositivos IoT e muito mais.

Hoje, no Brasil, as pessoas passam em média 5 horas por dia imerso no celular, segundo pesquisa da Data.AI. Por isso, fica ainda mais claro que não basta entregar conteúdos em cada canal, eles devem se unir em uma experiência consistente, conectada e contínua, que oriente cada pessoa para um objetivo claro, especialmente quando o Google indica os quatro comportamentos-chave que influenciam a nova jornada do consumidor: searching, scrolling, streaming e shopping - a pesquisa, a rolagem da tela, o consumo de conteúdo contínuo e personalizado, e o ato da compra.

Na prática, ninguém quer receber um e-mail anunciando um produto que acabou de comprar. Ou clicar em um link oferecendo desconto para um tênis e ser levado para uma página com meias. As plataformas de experiência digital evoluíram para enfrentar esses desafios.

CMS para WEM e, posteriormente, DXP.

Os primeiros CMS (Content Management Systems) surgiram no final dos anos 80 e início dos anos 90, permitindo conteúdo estático semelhante a folhetos e, no final da década de 90, apareceram conteúdos dinâmicos com a ascensão da web social.

Com esse crescimento, o conteúdo gerado por usuários e a mobilidade, surgiu a necessidade de engajamentos mais personalizados, o que levou ao WEM (Web Experience Management) e, com isso, as empresas passaram a coletar dados de engajamento, construir personas e usar esses dados para criar experiências personalizadas, porém o produto foi criado pensado apenas no marketing, tornando difícil conectá-lo com outros sistemas corporativos, como CRM ou ERP.

Imagine um varejista online que investia em campanhas para atrair clientes, mas ao capturar o interesse em seu site, não conseguia transferir essas informações para o time de vendas ou atendimento, resultando em perda de oportunidades e experiências desconectadas para o consumidor.

Com a evolução das necessidades digitais e a multiplicação de canais, surgiram arquiteturas mais flexíveis, que permitem integrar sistemas diversos para oferecer experiências fluidas e conectadas. Essa mudança também fortaleceu uma abordagem centrada no cliente, com foco em jornadas omnichannel.

A combinação dessas capacidades levou ao surgimento das DXPs, que possibilitam uma gestão integrada da experiência do cliente, em qualquer canal ou dispositivo, do primeiro contato até a conversão e muito mais.

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Plataformas de experiências digital e transformação digital

As DXPs são mais do que um conjunto de ferramentas tecnológicas, são peças-chave na transformação digital das empresas. Elas permitem que a organização se comunique de forma integrada com seus públicos, garantindo que a experiência do cliente seja consistente em todos os canais.

Mas não basta apenas adotar uma DXP. Para isso, a empresa deve mudar a sua forma de trabalhar: derrubar barreiras entre áreas, montar times colaborativos, adotar práticas ágeis e criar rotinas de melhoria contínua baseada no comportamento do cliente e seus dados reais, ou seja, a DXP é o braço tecnólogico, mas a mudança deve partir da mudança na cultura e organização interna.

Além disso, DXPs modernas ajudam as empresas a garantir segurança, conformidade regulatória e aderência à LPGD, centralizando dados e oferencendo controle sobre como as informações dos usuários são coletadas, armazenadas e utilizadas. Isso permite que a experiência do cliente evolua com responsabilidade e transparência.

Quando sua empresa precisa de uma DXP?

Todas as empresas que se preocupam com a experiência do usuário precisa, mas se você se identifica com alguns dos pontos abaixo, o momento pode ser agora:

  • A experiência do cliente precisa estar integrada em múltiplos canais: web, mobile, e-mail, redes sociais, etc.
  • O roadmap inclui a adoção de novas tecnologias, sistemas e dados para otimizar UX e conversão.
  • O time quer personalizar experiências com base em dados reais e entregar conteúdo segmentado em tempo real.
  • Você precisa de uma plataforma que una gestão, personalização e análise, com governança e escalabilidade.
  • Está na hora de evoluir de uma presença digital institucional para uma estratégia centrada na jornada digital do cliente.

Dores que uma DXP resolve

Para o Marketing:

  • Falta de autonomia para editar sites e campanhas.
  • Dificuldade de personalizar conteúdos em escala.
  • Baixa visibilidade da performance dos canais.
  • Demora no lançamento de campanhas por depender da TI.

Para a TI:

  • Gestão fragmentada de múltiplas soluções digitais.
  • Alta carga de demandas operacionais das áreas de negócio.
  • Falta de integração entre sistemas e canais.
  • Desafios para garantir performance, segurança e escalabilidade.

Benefícios de uma DXP

  • Personalização em escala: experiências adaptadas ao perfil e comportamento de cada usuário.
  • Gestão centralizada e omnichannel: uma única base para múltiplos canais.
  • Agilidade com low-code: atualizações rápidas, com menos esforço técnico.
  • Integração de dados e sistemas: visão unificada do cliente.
  • Insights e otimização contínua com IA: tome decisões baseadas em dados, em tempo real.
  • Escalabilidade e governança: controle de versões, permissões e fluxo de aprovação.
  • Plataforma flexível e pronta para o futuro: aberta para integrações e inovação contínua.

O papel da IA nas DXPs modernas

A inteligência artificial é o coração de uma DXP moderna. Ela analisa dados de diferentes canais, identifica padrões, cria segmentos e automatiza a entrega de conteúdos personalizados. Além disso, permite:

  • Testes A/B inteligentes
  • Recomendação de conteúdo
  • Otimização da jornada em tempo real
  • Análise de sentimentos
  • Automatização de fluxos baseados em comportamento

Como escolher a DXP ideal?

  1. Mapeie suas necessidades: evite o deslumbramento por features. Priorize o que realmente agrega valor ao seu negócio.
  2. Avalie sua maturidade digital: a empresa está pronta para essa transformação?
  3. Consulte especialistas: analistas como Gartner e Forrester podem ajudar a entender o cenário de fornecedores.
  4. Estude cases do seu setor: veja o que outras empresas semelhantes fizeram e o que deu certo.
  5. Planeje uma adoção progressiva: pense em um roadmap de evolução digital com etapas claras e mensuráveis.

Como a LumisXP se destaca como DXP

A LumisXP é uma DXP brasileira, desenvolvida para entregar agilidade, inteligência e segurança às empresas que desejam acelerar sua transformação digital. Somos pioneiros no Brasil com mais de 23 anos de experiência, e oferecemos:

  • Plataforma 100% personalizável e escalável
  • IA aplicada à experiência digital
  • Governança corporativa robusta
  • Integração com CRM, automação de marketing e mais
  • Suporte local e atendimento consultivo

O futuro das experiênciais digitais

O conteúdo é a base de qualquer experiência digital, seja no site, app, e-mail, anúncio ou qualquer outro tipo de comunicação. É por meio do conteúdo que as marcas impactam e se conectam com as pessoas. Por isso, investir em uma DXP é essencial para empresas que querem crescer e se destacar no ambiente digital.

Em um mundo em constante mudança, a DXP certa precisa ser capaz de evoluir junto com seu negócio, conectando equipes, canais e tecnologias de forma fluida, para garantir experiências cada vez mais relevantes para os seus públicos.

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Um pouco do nosso conteúdo

  • Como personalizar jornadas digitais com inteligência artificial
  • O que é uma DXP e por que sua empresa precisa de uma
  • Formas de reduzir o tempo de publicação de portais com low-code