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Marketing dirigido por comportamento: além dos dados demográficos

Time Lumis

Publicado 01/01/2025 3 min leitura

Uma nova lente para o marketing: comportamento em vez de identidade estática

Por muito tempo, conhecer o cliente significava entender seu perfil: idade, gênero, cargo ou renda. Mas hoje, isso já não basta. O que realmente entrega relevância é saber como e por que seu público age. Marketing dirigido por comportamento transcende categorias estáticas, aproximando-se da realidade dinâmica do cliente — o que faz, quando faz e o que busca.

O poder dos "technographics": além de quem, entender como

Um estudo recente mostra que segmentar com base nos "technographics" — ou seja, hábitos, atitudes e preferências tecnológicas — é mais eficaz do que usar apenas dados demográficos. Marcas que aplicaram essa abordagem viram aumento em awareness em 40%, redução de abandono de carrinho em 50% e 33% mais probabilidade de recompra The Australian. Isso demonstra que quem adopta comportamento como fonte de insight abre caminho para estratégias com impacto real no funil, da atração à retenção.

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Comportamento como sinal de intenção, não apenas classificação

Ao observar o que o cliente faz — cada visita, clique, abandono, reabertura de e-mail ou tempo em página — podemos inferir intenções e ajustar o marketing em tempo real. Isso transforma campanhas de marketing de simples comunicação em diálogo. Menos “push” genérico, mais resposta inteligente ao momento do cliente.

Case fictício, mas realista: SaaS que entende uso, não título

Imagine uma empresa SaaS que segmenta clientes não por cargo ou empresa, mas por funcionalidades que usam e frequência de acesso. Um usuário inativo por duas semanas recebe um lembrete com dicas personalizadas. Outro usuário que ativa novos recursos recebe um convite para webinar avançado. É uma conversa que parece levar em conta as ações reais de cada um — e isso transforma experiência em valor.

Quando o comportamento “fala” mais do que o perfil

As pessoas mudam, mas os padrões de comportamento falam muito mais alto — seja a urgência da tarefa, o canal mais eficiente para comunicação ou o tempo que dedicam à compra. Um consumidor com idade similar pode ter hábitos completamente diferentes: um pode ser early adopter digital, outro pode preferir o atendimento tradicional. Ignorar isso empobrece estratégias; ouvi-los de verdade permite conversas relevantes, no timing exato.

Conclusão: deixar de adivinhar e começar a responder

Marketing que entende comportamento não tenta adivinhar. Ele escuta e responde ao movimento do cliente. Isso melhora conversão, diminui atrito e fortalece fidelidade. O verdadeiro valor está em agir com base no que as pessoas fazem — não só quem elas são.

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