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Customer Experience Data: como transformar dados em decisões de marketing

Time Lumis

Publicado 01/01/2025 3 min leitura

A experiência do cliente é mais do que UX ou atendimento. É o espelho emocional da marca — e cada ponto de contato digital deixa rastros valiosos: cliques, tempo de navegação, páginas rejeitadas, interações com IA, feedbacks rápidos, e até hesitações.

Esses dados, quando analisados com inteligência, ajudam a:

  • Detectar fricções ocultas na jornada;
  • Otimizar micro conversões;
  • Antecipar intenções de compra;
  • Personalizar ofertas com base em comportamento real.

Segundo a McKinsey, empresas que usam dados de personalização corretamente aumentam seu faturamento em até 15% e seu ROI em até 30%.

Testes A/B: da tática à cultura de experimentação

Testes A/B não são mais apenas uma ferramenta — são o alicerce de uma cultura orientada a evidências.

Ao invés de grandes apostas, os times de marketing devem adotar ciclos curtos de experimentação, testando tudo: headlines, CTAs, formatos, canais e até sequências de jornada.

Boas práticas incluem:

  • Testar uma variável por vez, com hipóteses claras;
  • Utilizar segmentações comportamentais nos testes;
  • Registrar aprendizados e disseminá-los como ativos estratégicos.

Do insight à ação: conectando dados à decisão

Dados isolados não valem nada. O verdadeiro valor surge quando eles são conectados a decisões práticas de marketing:

  • Quais canais priorizar?
  • Qual jornada tem maior custo de aquisição?
  • Qual persona engaja mais com determinado tipo de conteúdo?

Transformar dados em ação exige três elementos:

  1. Governança unificada de dados, para eliminar silos;
  2. Ferramentas de análise com inteligência preditiva (ex: amplitude, GA4, CDPs);
  3. Pessoas com pensamento crítico e domínio de negócios, capazes de interpretar padrões e propor mudanças táticas e estratégicas.

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O ROI mora na personalização contextual

Não basta personalizar por nome ou segmentar por idade.

A personalização real, que entrega ROI, é contextual: reconhece o momento, o canal, o histórico e a intenção do cliente.

Aqui, o CX Data se torna insumo para criar experiências dinâmicas — onde o conteúdo muda com base no comportamento em tempo real.

Empresas líderes usam algoritmos para alterar ofertas, mensagens e canais automaticamente. O resultado?

Menos dispersão de mídia, mais relevância, mais conversões.

Preparando seu marketing para a era do CX Data

Para transformar dados de experiência em decisões orientadas a ROI, sua empresa precisa evoluir de uma postura reativa para um mindset analítico e proativo.

Algumas ações recomendadas:

  • Consolidar dados de navegação, CRM, mídias e suporte em um só dashboard;
  • Estabelecer OKRs ligados a melhoria contínua da experiência;
  • Capacitar as equipes para pensar como cientistas de comportamento digital;
  • Tratar o dado como ativo estratégico — não como subproduto de campanha.

Conclusão

Customer Experience Data não é sobre big data — é sobre decisões pequenas, inteligentes e rápidas.

É sobre enxergar o cliente como fluxo, não como ponto.

É transformar interações em inteligência.

E acima de tudo: é usar dados não para rastrear, mas para entregar valor real, no tempo certo, do jeito certo.

Essa é a nova régua do marketing — e quem não acompanhar, ficará fora do jogo.

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